sábado, 31 de dezembro de 2011

Feliz 2012

O !KABOOM! deseja a todos que o ano de 2012 seja repleto de paz, alegria, felicidade, muito dinheiro no bolso, muita saúde e que os sonhos se tornem realidade.

Feliz 2012.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Grande Prêmio da Alemanha

Por Marcelo Betioli



Uma corrida empolgante como já era esperado durante todo o fim de semana. Com a chuva que caiu pela manhã em Nürburgring, a apenas alguns segundos da largada, poucas equipes haviam decidido quais pneus usar na saída. Com a pista seca, no entanto, a maioria escolheu pneus macios para a corrida.

A largada foi movimentada. Surpresa do treino classificatório de sábado, Lewis Hamilton aproveitou a saída ruim de Mark Webber e tomou a liderança antes da primeira curva. Fernando Alonso também forçou passagem e ficou com a terceira posição, que era de Sebastian Vettel. Felipe Massa tentou ganhar posições por fora, mas foi prejudicado por uma freada do alemão e acabou sendo superado por Nico Rosberg, da Mercedes.


Um pouco mais atrás, Schumacher largou bem e ganhou duas posições e pulou de décimo para oitavo. Rubens Barrichello se aproveitou de um toque de Paul di Resta em Nick Heidfeld para ganhar três posições e ficar em 11º.

Logo na segunda volta, Alonso errou na freada, escapou e voltou a perder a terceira posição para Vettel. Não por muito tempo. Na nona volta, foi a vez do líder do campeonato perder o controle da freada na grama e ser superado pelo espanhol. Enquanto isso, Massa só conseguiu ultrapassar Rosberg na 12ª volta e isso lhe custou a perda de muito tempo em relação aos líderes.

Nick Heidfeld foi o primeiro a deixar a corrida. Depois de tentar uma ultrapassagem, tocar no carro de Sebastien Buemi e sair do chão. Na briga pela liderança, Hamilton errou na freada na chicane e viu Webber retomar a liderança. Não por muito tempo. O inglês ditou o ritmo e passou pela direita, assumindo novamente a ponta.

O primeiro a ir para os boxes foi Mark Webber. Com o bom trabalho da RBR, o australiano voltou em sexto, em boas condições de brigar pela ponta. Felipe Massa chegou a liderar antes de fazer sua parada, a mais rápida do pelotão da frente. No retorno à pista, o brasileiro conseguiu se posicionar à frente de Vettel, apesar da pressão do alemão.

Na 18ª volta, Barrichello, com um vazamento de óleo no motor de sua Williams, precisou abandonar a prova, após ordens da equipe. Pouco depois, Schumacher repetiu Vettel, derrapou na grama e rodou. O alemão, no entanto, conseguiu se recuperar e voltou à corrida.


Na metade da prova, Mark Webber foi pela segunda vez aos boxes. A RBR demorou um pouco mais, e o australiano acabou perdendo a liderança para Hamilton, que também fez sua segunda parada. Em um belo duelo, Alonso chegou a assumir a ponta depois de voltar dos boxes, mas, com os pneus frios, não resistiu à pressão do inglês e foi ultrapassado.

Na segunda parada, no entanto, a Ferrari demorou, e Vettel tirou a diferença para Massa. O líder do campeonato, então, passou a pressionar o brasileiro, que, mesmo com os pneus frios, conseguiu segurar a quarta posição.

A briga pela ponta ganhou mais emoção a oito voltas do término. Hamilton seguiu para os boxes e foi o primeiro a usar pneus duros. Alonso, então, retomou a ponta e a corrida ficou aberta. O espanhol conseguiu segurar até a 54ª volta e também foi para os boxes. No retorno, no entanto, Hamilton foi mais rápido e conseguiu recuperar a liderança. Para não sair mais.

Na última volta, porém, um novo toque de emoção. Na briga pelo quarto lugar, Felipe Massa e Sebastian Vettel deixaram a troca obrigatória por pneus duros para o último momento. Os dois foram juntos para os boxes, mas o alemão levou a melhor. Mais lenta, a Ferrari acabou prejudicando o brasileiro, que viu o líder do Mundial vencer a briga na reta final e cruzar a linha de chegada em quarto.

Com o resultado deste fim de semana, a Red Bull vê que a diferença, na pista, dela para as outras equipes está diminuindo e apesar da grande vantagem que a equipe tem na liderança do mundial, tanto de pilotos como de construtores, será que está na hora dos "Touros Vermelhos" acenderem o sinal de alerta?


Bigorna de Ouro: Lewis Hamilton: Não tem nem como contestar a vitória do inglês. Praticamente perfeito na corrida.

Bigorna de Lata: Karun Chandhok: uma coisa tem que admitir, o indiano adora passear fora da pista. Acho que a vontade de guiar um carro é tanta que ele acaba se afobando.

Confira a classificação final do GP da Alemanha

1 - Lewis Hamilton (ING/McLaren) - 60 voltas em 1h37m30s334
2 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - a 3s980
3 - Mark Webber (AUS/Red Bull) - a 9s788
4 - Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - a 47s921
5 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 52s252
6 - Adrian Sutil (ALE/Force India) - a 1m26s208
7 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 1 volta
8 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 1 volta
9 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber) - a 1 volta
10 - Vitaly Petrov (RUS/Renault) - a 1 volta
11 - Sergio Pérez (MEX/Sauber) - a 1 volta
12 - Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso) - a 1 volta
13 - Paul Di Resta (ESC/Force India) - a 1 volta
14 - Pastor Maldonado (VEN/Williams) - a 1 volta
15 - Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso) - a 1 volta
16 - Heikki Kovalainen (FIN/Lotus) - a 2 voltas
17 - Timo Glock (ALE/Virgin) - a 3 voltas
18 - Jerome D'Ambrosio (BEL/Virgin) - a 3 voltas
19 - Daniel Ricciardo (AUS/Hispania) - a 3 voltas
20 - Karun Chandhok (IND/Lotus) - a 4 voltas

Não completaram:
Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania) - a 23 voltas/mecânico
Jenson Button (ING/McLaren) - a 25 voltas/hidráulico
Rubens Barrichello (BRA/Williams) - 44 voltas/motor
Nick Heidfeld (ALE/Renault) - a 51 voltas/acidente

Melhor volta: Lewis Hamilton (ING/McLaren) - 1m34s302, na 59ª

domingo, 24 de julho de 2011

O gigante despertou! Uruguai, a "Seleção Brasileira" da década de 10?

Por Diego Betioli




Parabéns ao Uruguai, campeão da Copa América 2011! Após cerca de duas décadas longe das glórias e do bom futebol, a Seleção Uruguaia reconquista seu prestígio e traz a seu torcedor o sorriso de campeão que a muito não ilustrava os rostos celestes. A celeste olímpica conseguiu se sobressair em um torneio defazado, repleto de empates e sem brilho, mostrando um futebol vistoso e brigador, digno daquele que já foi o maior time do mundo nas eras iniciais do futebol. Após uma primeira fase complicada, o Uruguai classificou-se após vencer o México por 1 a 0 e então despontou para o título. Eliminou a anfitriã Argentina nos pênaltis, bateu o surpreedente Peru nas semi-finais e goleou o Paraguai por 3 a 0 na grande final, levando os presentes no estádio Monumental de Nuñez à loucura. Destaque, mais uma vez, para Luis Suárez e Diego Forlán, dois gênios que conduziram essa equipe de forma majestral, assim como feito na Copa do Mundo do ano passado, onde a Celeste Olímpica obteve o 4º lugar e Forlán foi eleito o melhor jogador do torneio.



Isso é fruto de um trabalho de longo prazo, chefiado pelo treinador Oscar Tabárez. No cargo desde 2006, o técnico construiu uma base sólida onde proporcionou confiança aos jogadores mais novos e mesmo os mais experientes, conseguindo extrair o melhor de seus atletas. Com jogadores de duas gerações, como Loco Abreu e Diego Pérez, remanescentes da era invitoriosa que tinha como astro Álvaro Recoba, e novatos de muita fibra como o zagueiro Coates, Tabárez já é ídolo no Uruguai por conseguir despertar enfim o gigante sul-americano que mais vezes ganhou a América e foi o primeiro campeão do Mundo. Jogadores como Suárez e Forlán, Arévalo Rios e Diego Lugano conseguiram enfim triunfar com a camisa celeste através do comando do treinador, e são hoje os principais nomes da equipe. O jovem Edinson Cavani também tem se destacado e tem tudo para ser o grande líder do ataque uruguaio dentro de alguns anos. E como sempre, mesmo aliado à habilidade ímpar de alguns de seus jogadores e daexcelente organização tática, o tempero principal do selecionado é, como sempre, a insuperável garra e determinação. Os jogadores lutam, correm incansavelmente, criam, se apoiam e se buscam dentro de campo de uma forma fabulosa de se ver.

Lembram da Seleção Brasileira? Pois é, o canarinho sequer fez sombra ao imponente sol celeste. O Uruguai de hoje, o Uruguai da Copa de 2010 e provavelmente o Uruguai da Copa das Confederações e da Copa do mundo de 2014 é a Seleção brasileira que gostaríamos de ver. Este é sim o velho Uruguai campeão sul-americano, campeão olímpico e campeão do mundo, dotado de garra, determinação e união. Mas possui um brilho que era estampado, até a pouco tempo, no uniforme verde e amarelo. O Brasil sempre teve, até pouco tempo, grandes gênios capazes de decidir uma partida em um único lance, em uma única bola no pé. Mas nunca faltou a eles garra e determinação, empenho e amor pela camisa, e isso sim foi o fator decisivo para todas as conquistas que a Seleção já teve. Claro, a atual seleção de Mano não é nem de longe a melhor equipe brasileira que já tivemos, mas temos nela os melhores jogadores do Brasil. Neymar e Ganso são sim craques, já demonstraram isso pelo Santos, e talento eles possuem de sobra. O que falta a esta equipe é entrega, amor à camisa, determinação. Estes jovens promissores ainda não se encontraram com o manto verde e amarelo, e mesmo os mais experientes sentiram o peso da camisa canarinho. Nos resta crer que em algum momento nossos craques voltarão a amar a seleção e se devotar a ela, e a partir deste momento clamaremos ser os melhores do mundo novamente.
Enquanto isso, dá-lhe Uruguai. Que estes campeões sejam exemplo para os jogadores do futuro. 

Smallville: Series Finale

Uma década inesquecível.

Por André Betioli


Dez anos. Uma década. Convenhamos isso é bastante tempo, Muita coisa pode acontecer, mudar nesse período. E também com o passar do tempo algumas coisas tem que chegar a um fim, e Smallville após 10 anos no ar, chegou ao seu.
Particularmente, essa série me surpreendeu e muito e vou explicar os porquês. Nunca fui muito fã do Superman, eu achava o personagem legal, mas não aquelas coisas, afinal de contas o cara podia fazer de tudo, tem todos os poderes, assim não tem muita graça, popularmente falando ele é o “apelão”, então optava mais pelo Batman assim dizendo. Mas com o tempo parei de ler HQ, de acompanhar esse universo, sinceramente não sei por qual motivo, mas creio eu que por motivos levianos. E eu acabei redescobrindo esse universo todo, de uma forma um pouco irônica a meu ver, pois foi ao acompanhar exatamente a série Smallville que essa “paixão” foi voltando aos poucos.

Quando comecei a acompanhar a série, a mesma já estava no inicio da sua última temporada, então corri atrás dos Boxs para assim assistir a risca todos os episódios, e foi dai que a minha admiração por essa série começou. Eu me perguntava como fazer tantas temporadas sobre um personagem tão icônico, que é retratado na sua adolescência, como criar histórias, ainda mais em uma série de TV, que é um mercado tão acirrado, afinal várias séries são canceladas devido as suas baixas audiências.
E para a minha imensa felicidade eu comecei a gostar mesmo da série, ao ver o quanto é difícil para Clark Kent se adaptar as situações cotidianas, ter que abdicar de várias coisas em prol de guardar o seu segredo e de proteger o próximo. E assim ao logo das temporadas o personagem foi amadurecendo, aprendendo com seus erros, caindo e se levantando. Claro, nem todos os momentos de Smallville foram perfeitos, afinal houveram episódios realmente pífios, que não acrescentaram em nada a trama.
Mas só da série ter chegado a sua décima temporada já demonstra que a mesma tem qualidade, que tem seus fãs, senão a mesma já teria acabado há tempos. E ao chegar  em sua décima temporada haviam várias perguntas a serem respondidas, principalmente em relação ao uniforme, sobre voar, casamento com Lois Lane dentre outros. A décima temporada tinha tudo para ser memorável, pois a nona foi excelente surpreendendo a muitos que diziam que a série havia perdido gás nas primeiras temporadas. E então.. a décima temporada não foi ruim, mas por ser a última e com tantas questões a serem respondidas, ela poderia ter recebido um tratamento um pouco melhor dos roteiristas e produtores. Agora vamos falar sobre o último episódio, o series finale.

ATENÇÃO, SPOILERS A FRENTE!
 
Como dito anteriormente, muito se enrolou e nada se explicou na décima temporada, assim chegando ao último episódio com muita coisa pendente, e então os produtores tiveram que correr contra o tempo, para poderem por os pingos nos “is”. Devido a alguns problemas como o corte de orçamento, e algumas coisas em relação a direito de imagem, os produtores ficaram limitados, de mãos amarradas e não puderam fazer talvez o que queriam mesmo, não tiveram a liberdade criativa, tiveram que se limitar e ainda assim agradar a todos e terminar a série com chave de ouro. E podemos dar uma salva de palmas para eles, pois apesar dos pesares, o resultado foi excelente.
Os produtores foram inteligentes, pois já que estavam limitados por questões acima deles, eles se focaram no que poderiam realmente fazer, então nada de super batalhas, cidades destruídas, raios para todos os lados, a prioridade foi focar na humanização de Clark e finalmente retificar os valores do herói que sempre foi dito ao longo das dez temporadas. O episódio já começa com um super-flashback, que nos traz uma imensa sensação de nostalgia, seguido por Chloe segurando uma revista em quadrinhos chamada “ SMALLVILLE”,  e a mesma começa a ler a história para uma criança. A primeira parte é focada em Lois e Clark, em seu casamento, aonde ambos vivem dilemas, se um realmente pode apoiar o outro, todos temos nossas dúvidas, mas estes em um proporção um pouco maior. A cena dos votos de um para o outro, cada um do lado oposto da porta é tocante, e emocionante. A aparição de Jonathan juntamente com Martha na igreja também merece destaque.
 Após isso temos Oliver sendo possuído por Darkside, aonde há um pequeno confronto com Clark, mas o herói que acredita até o fim no seu amigo arqueiro consegue resgatar o lado bom do rapaz, assim o trazendo de volta. Logo após isso é aonde as coisas realmente esquentam, pois é uma enxurrada de coisas, Apokolips vindo em direção a Terra, Os servos de Darkside agindo, Lionel tentando reviver Lex , Tess tentando impedi-lo, e Chloe ajudando Lois após os incidentes na igreja.

A partir daqui só cenas memoráveis e que ficaram na mente dos fãs da série.Um desses momentos é sem dúvida o retorno de Lex a sua antiga mansão, que agora está queimada, ali ocorre um dos melhores diálogos de toda a série, protagonizado por ele e Clark, ambos falando da trajetória ate ali e o destino que eles fazem parte, sobre o bem e o mal. A seguir temos o mundo prestes a sucumbir a Apokolips, tanto que o céu esta vermelho, como um preludio de um fim. E então que ocorre uma das mais lindas e emocionantes conversas entre Clark, Martha e Jonathan em um dos locais mais cults de toda a série, na fortaleza da solidão, mas não aquela construída por Jor-El, e sim aquela no celeiro, palco de diversos momentos marcantes ao longo das temporadas. Isso com certeza foi um acerto e tanto por parte dos produtores, pois não há como não se apegar a tudo que acontece ali, eles sabiam que os fãs de Smallville gostariam daquilo.
Logo, Clark entende o seu papel e vai tentar salvar o mundo, só que Darkside usando o corpo moribundo de Lionel aparece e assim tenta impedi-lo de chegar ao seu destino, aonde acerta o herói, e é nesse momento, onde mais uma vez os produtores mexeram com o emocional dos fãs. Porque no momento em que Clark recebe o golpe e o mesmo está no ar, caindo passa em sua mente tudo o que ele viveu até ali, embalado por uma trilha sonora digna, viajamos juntamente com ele por suas lembranças e assim o herói acaba com seus medos e insegurança que assim o impediam de alçar voô, culminando assim, na primeira tentativa bem sucedida de voo de Clark Kent, assim derrotando a escuridão, afinal Clark viu dentro de si mesmo a luz que possuía a luz capaz de acabar com a escuridão. Este então segue para a fortaleza da solidão ( a de cristais desta vez.) aonde conversa com Jor-El, e agradece ao mesmo por ter acreditado em nele, e vai em direção para pegar seu icônico uniforme, sendo que ali acontece uma das mais bonitas homenagens a série, pois Jonathan é quem  entrega o uniforme e Clark, juntamente com Jor-El, ou seja, o herói conversou com seus dois pais em uma cena emblemática. Então o herói veste o uniforme e voa em direção a Apókolips, para impedir que o planeta se choque com a Terra, nisso ele acaba por salvar o avião onde Lois está, e a mesma fica maravilhada ao ver seu amor vestido como um herói. Ele acaba por salvar a Terra e assim Chloe fecha o livro de história que contava para seu filho, que ao que tudo indica é filho dela com Oliver Queen.
Após toda a saga, há um salto no tempo de 7 anos, aonde é mostrado o Planeta Diário, já com Perry White, Jimmy Olsen, Lois e Clark. Ao escutar um chamado de socorro, Clark sai correndo, assim para a última cena e talvez a mais memorável de toda a série. Ele corre pelas escadas até sair no terraço do Planeta, embalado pela trilha sonora clássica de John Willians, o tema do filme do Superman de 1978, Clark vem correndo em câmera lenta e assim vai abrindo a camisa e assim mostrando o uniforme clássico, com o símbolo “S”, e assim terminado a série.
Smallville com certeza irá deixar saudades, mesmo com muitas criticas por meio de fãs ortodoxos, a série se manteve em pé e seguiu em frente, além de mostrar Clark, introduziu vários personagens da DC, o que foi um ponto e tanto. Como fã da série só tenho a agradecer, pois Smallville me trouxe de volta a esse mundo das HQs, e me fez ver e a dar valor ao maior e mais emblemático dos heróis. A série com certeza foi uma bela homenagem ao mito do Homem de Aço, quantos não cresceram juntamente com Clark e assim se espelharam nos valores dele e os agregaram em suas vidas, quantos não sofreram juntamente com Clark, quanto este teve que abdicar de tanta coisa, quando a maioria queria ter poderes para viver uma vida melhor, o jovem Clark só queria viver uma vida normal. Outra coisa que fará falta será a abertura da série com a música" Save Me" da banda Remy Zero, que dava todo o clima para os episódios. A série acertou em mostrar toda essa transformação, do garoto ingênuo de Smallville, que tinha uma paixão platônica por Lana Lang ao repórter do Planeta Diário, entregar o seu coração a icônica Lois Lane, e consequentemente se tornar ao maior herói de todos os tempos. E este último episódio, sem dúvidas foi uma bela prova de amor para os fãs da série, que ao final bate aquela vontade de vestir uma capa e sair por ai voando, e claro lembrando das palavras de Jonathan para Clark, que serviu não só para o mesmo, mas também para todos os fãs da série:
" Nunca se esqueça de Smallville. "

NOTA: 10!

Superman - O Filme ( Superman : The Movie , 1978)

Acredite, o homem pode voar!

Por André Betioli
Antes de mais nada, quando falamos de super heróis, é inevitável não associar, poderes, capa e um emblema no peito ou algo parecido, e mais do que isso, é quase impossível não lembrarmos do maior herói de todos os tempos, aquele que praticamente deu origem aos demais heróis, sim,  o Superman.

Criado em 1938, este virou sinônimo de heroísmo e bravura, pois era o ser mais poderoso do universo, e ainda assim conseguia  ser o mais altruísta dos seres. Logo vários e vários tomavam o Homem de Aço como exemplo para as futuras gerações, para si mesmos e seus filhos.
O cinema estava alavancando cada vez mais, e então, surgiu o idéia de fazer um filme sobre o maior heróis de todos os tempos, mas será que em 1978, aonde os efeitos especiais eram recentes e limitados, eles conseguiriam fazer um filme a altura de toda a mitologia implantada pelos quadrinhos? O resultado foi muito melhor do que esperávamos, conseguiram fazer um filme digno do nome Superman.
O elenco foi cuidadosamente escolhido, que tinha Marlon Brando ( Jor-El),Gene Hackman( Lex Luthor), Margot Kidder ( Lois Lane)e Christopher Reeve ( Clark Kent/Superman) nos papéis principais, e Richard Donner dirigindo.

O filme conta com mais de 2h e 20 min de duração, aonde a primeira parte é dedicada a Krypton  e terminando com a sua auto destruição. Mas em meio a todo o caos instalado no Planeta de Krypton, é mostrado como Jor-El se comportava, seus pensamentos, seus valores para com seu povoe principalmente com sua família, mais precisamente seu filho, Kal-El. A forma como Krypton é retratada é deslumbrante, nos passando toda a atmosfera, quanto a tecnologia do planeta, e seus conflitos internos entre os seus regentes. E o último ato de ,Jor-El como muitos sabem foi salvar seu único filho Kal-El, colocando-o em uma nave e enviando-o rumo ao planeta Terra para ser criado pelos humanos.

Ao retratar a infância/adolescência de Clark Kent, tudo é contado de uma maneira simples e singela, mas que nos prende ao se atentar em como é difícil se adaptar ao mundo sendo diferente dos demais, ainda mais no case deste que ali começava a manifestar seus poderes e aprendera sobre os valores e virtudes do caminho para se fazer o bem.

Quando Clark atinge a maturidade e vai para Metropólis , culminando na sua chegada até o emprego de jornalista no Planeta Diário, aonde ele acaba por conhecer várias das pessoas que fariam parte de sua vida, principalmente a energética repórter Lois Lane, pelo qual o rapaz começaria a nutrir uma imensa paixão. Mas nem só de alegrias é feita a vida do herói, pois logo ele acabaria por conhecer seu algoz e eterno rival Lex Luthor.
As atuações de Reeve tanto como Clark, quanto Superman são impecáveis, ele realmente conseguiu unir toda a essência do herói, assim o personificando.  Pode-se dizer não há como não simpatizar com a ingenuidade de Clark ao esbarrar nas coisas, o ser todo estabanado, que logo dava lugar ao herói onipresente que se tornaria uma referência para todos. As cenas em que o herói voa são tão emocionantes, embaladas por uma excelente e memorável trilha sonora, esta composta por John Willians.
Sem sombra de dúvidas, este é de longe uma das melhores adaptações de quadrinhos já feitas, mesmo após tantas décadas, pois você pode assistir ao filme e saboreá-lo  como se estivesse indo ao cinema no ano de 1978, pois a emoção é mesma. Quando se chega ao final do filme, aonde vemos o último ato do herói em prol do seu amor, aonde ele quebra uma das regras impostas por Jor-El e logo depois ,olhando para o mesmo sobrevoando a Terra, realmente fica aquela sensação de que o homem pode voar, sempre que quiser.

NOTA: 10

TRAILER:

Transformers 3 : O Lado Oculto da Lua ( Transformers: dark of the moon, 2011 )

Insanamente divertido.

Por André Betioli


No terceiro filme da franquia, o diretor Michael Bay disse ter aprendido com os erros em relação ao roteiro que fizera no segundo filme, e assim se preocupou em acerta-los e assim deixar o filme com aquele toque a mais. Bom, o filme não peca no roteiro, mas poderia ter sido melhor elaborado, mas convenhamos, isso não faz a menor diferença, porque Transformes 3, é um show a parte.

Pegar elementos históricos e implanta-los no filme foi uma ótima ideia de Bay, já que ele utilizou da ida do homem a lua para fazer a sua premissa para o novo filme dos titãs mecânicos.  O filme é longo e boa parte dele, principalmente na sequencia final é pura ação, adrenalina e vísceras cibernéticas. No que peca um pouco no roteiro é o fato de Sam ( LaBeouf) ainda ser um “loser”, mesmo tendo salvo o mundo em duas oportunidades. Mas ainda assim, isso não complica em nada o filme, pelo contrário a parte em que ele aparece tentando conseguir emprego dá para arrancar boas risadas, como já é tradicional na série. Megan Fox saiu devido a brigas com o diretor, mas no seu lugar colocaram a bela atriz Rosie Huntington-Whiteley, que faz Carly, a nova namorada de Sam.

Para quem gosta de um bom filme de ação com direito a tudo, tudo mesmo porque nele há, cenas de heroísmo, superação, algumas cenas de comédia, e sequencias de ação muito bem feitas, talvez uma das melhores de toda a história da sétima arte até aqui. É de encher os olhos como cada cena tem tantos detalhes, e todos cuidadosamente tratados da mesma maneira, com um imenso cuidado e zelo. As cenas não caem em uma rotina, cada ação, explosão, embate é diversificado, cada qual ao seu momento certo, aliados a uma trilha sonora impecável e impressionante, que nos prende ainda mais. Na sequencia perto do final chega até dar medo de piscar, pois você pode perder um detalhe importante, mesmo que seja uma engrenagem a menos se esfacelando entre a guerra dos autobots e decepticons.

Michael Bay e Shia LaBeouf disseram que este foi seu último filme na série Transformers, uma pena porque se ambos retornassem para uma sequencia com certeza sairia algo bom, mas esperemos. Logo pode-se dizer que este filme é feito sob encomenda para apreciadores de um bom filme de ação, pois este faz nossos olhos brilharem tamanha perfeição nos embates, quase causando uma overdose cibernética.
 NOTA: 9,5

TRAILER:

X-MEN - PRIMEIRA CLASSE ( X-MEN FIRST CLASS, 2011 )

Uma obra prima sobre os mutantes.

Por André Betioli


Quando li sobre a trama desse novo filme dos mutantes, confesso que fiquei seriamente decepcionado e frustrado, pois pensei: “ Como eles conseguem estragar algo que já está feito, é só pegar a equipe clássica e fazer um filme sobre, o roteiro já está feito, então porque mudar tudo..? Porque? “. Então quando saía alguma noticia sobre o filme a dor no peito só ia aumentando, porque o risco de fazer aquela famosa “cagada” era imensa. E foi ai que eu queimei a minha língua. Porque X-Men Primeira Classe é um dos melhores filmes baseado em HQs já feito, talvez até seja o melhor dos filmes dos mutantes até aqui.

A trama se foca em Charles Chavier ( James McAvoy) e Eric( Michael Fassbender), que consequentemente viriam a se tornar o professor Chavier e Magneto. O longa mostra principalmente a relação destes dois, seus pensamentos, seus anseios e suas divergências em relação a aparição da raça mutante e como lidar com isso. Em meio a isso surgem outros mutantes como Fera, Mística, Destrutor, Banshee. E também somos apresentados ao Clube do Inferno, liderado por Sebastian Shaw ( Kevin Bacon), e tendo seu braço direito a bela Emma Frost ( January Jones).

O roteiro é muito bem elaborado, com diálogos muito inteligentes, que fazem que fiquemos presos e até refletirmos sobre a situação em que se encontra a humanidade com a descoberta dos mutantes. E claro, o lado os mutantes, em como agir perante o mundo, será que serão bem recebidos, será que as pessoas terão medo, aversão a eles só por serem diferentes. Quando estão em cena McAvoy e Fassbender, o filme alcança outros níveis, pois as conversas deles, e seus pontos de vista distintos, já que Xavier defende que todos podem viver em harmônia e Eric defende sua revolta e desejo de vingança pelo o que lhe acontecera no campo de concentração, assim alimentando um sentimento de fúria. Mas mesmo com tantas divergências e relutâncias, ambos acabam se tornando grandes amigos e com isso vão fundando os X-Men aos poucos, recrutando jovens que nem eles, com habilidades especiais.
Mas nem tudo é felicidade, pois o filme retrata as dúvidas que cada um tem, as descobertas dos poderes, e sentimentos e o que fazer em  relação a tudo isso. Mas o ponto forte do filme é que tudo isso é mostrado de uma maneira natural, não fica aquela coisa forçada de que cada qual tem seu dilema e ai sai salvando o mundo, ou destruindo-o, tudo tem o seu tempo certo.  E além disso, os efeitos especiais estão bem legais, não deixando a desejar nas batalhas.


O desfecho do filme é excelente, é mostra uma sequência será muito bem vinda, já que os rumos que a história tomou já eram esperados, no que se diz em relação a Xavier e Magneto, e no filme isso foi contado de maneira soberba, o porque de cada um seguir para um lado. Resumindo, realmente os mutantes desta vez, voaram de "Primeira Classe".
NOTA: 10

TRAILER: