quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Batman: A piada Mortal


Por Kal-El

Nossa!
Foi isso que eu disse ao terminar de ler: Batman: A piada mortal. Enfim vi que o tão falado e cultuado Alan Moore é realmente um gênio, talvez só ele para bolar um roteiro tão complexo e majestoso.Em mais ou menos 40 páginas ele faz você mergulhar na mente do Coringa, e põe você em uma questão: quem é mais louco, o cavaleiro das trevas ou o palhaço gênio do crime de Gotham? Batman e o Coringa não tão diferentes assim. E isso é mostrado aos poucos em a piada mortal.






O Coringa afirma que para cruzar a linha da sanidade para a loucura, basta apenas um dia ruim, só isso um dia ruim. Será que ao encarar a realidade, ao ver um mundo tão insano e psicótico, será que o único refúgio, a única saída para sobreviver a isso, não seja recorrer a loucura?
Todos temos uma consicência que o mundo lá fora não é fácil para ninguém. Mas sempre tem "aquele" dia em que tudo dá errado e você pensa que nem deveria ter saido da cama. E é em um destes dias que o Coringa quer provar que não só ele, mas qualquer um irá sucumbir a insanidade para encarar esta realidade que nos cerca.
Então ele faz algo para provar sua tese, enquanto o Morcego vai no seu encalço na tentativa de ajuda-lo e ajudar a si mesmo, já que Batman afirma que se eles não pararem com essa briga, ambos acabarão se auto destruindo. E estes vão duelando seus pontos de vista sobre a loucura, o mundo, sobre o quão cruel pode ser o mundo que você conhece.
É realmente uma obra como poucas, qualquer amante dos quadrinhos ou não, pode ler e se deleitar com algo que supera nossas expectativas. É demais.


O Coringa tem momentos majestosos e poéticos de lucidez nessa história. São dizeres que marcam e nos fazem refletir, sobre o mundo insano que nos cerca. Principalmente no final, nas suas últimas páginas ele ainda nos contempla com uma piada, que literalmente pode ser mortal.

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