O ano de 2010 começou com a expectativa sobre retorno de Michael Schumacher à Fórmula 1. Sua volta foi um risco, pois um piloto heptacampeão, o maior vencedor de corridas da categoria poderia ver seu currículo manchado com exibições muito abaixo do esperado por ele, pela equipe Mercedes e por toda a Fórmula 1.
A temporada passada viu um Schumacher sem a mesma garra e competitividade de antigamente. Ele passou por um período de inatividade de três anos, um regulamento diferente da época em que havia anunciado sua aposentadoria (2006), a Mercedes, que comprou o carro campeão em 2009 da Brawn GP, também não esteve tão competitiva quanto era o esperado. Nico Rosberg acabou se dando melhor com o modelo que a equipe construiu e deu um baile no heptacampeão. Creio que esses tenham sido os principais fatores do alemão não ter ido bem em 2010.
Nada melhor do que um período de férias para rever conceitos. O ano de 2011 será crucial para a carreira de Schumacher, terá de mostrar um desempenho melhor que em 2010, sob a pena de sacramentar sua aposentadoria. Não tem mais nada a provar, é inegável que ele tem talento de sobra, ninguém consegue 91 vitórias e sete títulos mundiais sem ter capacidade para isso. É bem verdade que não teve muitos rivais durante a carreira na Fórmula 1, mas isso não pode ser levado como um demérito para ele.
Em 2011, a equipe Mercedes confirmou os alemães Michael Schumacher e Nico Rosberg como os pilotos oficiais da temporada. Ficaremos na expectativa.
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